Barbosa, Phydias

A fazenda de Quissamã, hoje museu, era o local que eu, minhas irmãs e primos íamos sempre visitar nos anos 50 e 60. Quando cheguei a Hollywood, deparei-me com palmeiras idênticas às da nossa infância, quando brincávamos pelos rincões quissamaenses. O portão da Paramount, na Melrose Street, me impressionou bastante: o mais antigo estúdio do mundo, bem ali, na minha frente. A Melrose era uma rua muito frequentada pelos produtores do baixo Hollywood, com inúmeros restaurantes, escritórios de produção e outras facilidades operacionais para a produção de filmes. Chinatown, Rosemary’s Baby, The Man Who Knew Too Much, Vertigo e tantos outros da minha iniciação ao cinema foram rodados ali. Decidi que também teria que compor essa imagem para vocês. O céu claro de Los Angeles é muito parecido com o de Quissamã, que finalmente homenageou meus pais e outros pioneiros por terem sido responsáveis pela época de ouro da projeção cinematográfica hollywoodiana no antigo distrito. Hoje, com este livro, devolvo a homenagem à cidade, que me viu nascer e ampliou minhas ideias para correr o mundo desde cedo, a partir dos cinemas de nossa antiga Freguesia de Quissamã e do inesquecível Cine Glória da Companhia Engenho Central de Quissamã (CECQ).

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